O problema de sempre encontrar algo para ajustar ou editar é que o organismo original da produção de um filme acaba desvalorizado de certa forma. Sempre há um momento de entendimento que um cineasta precisa ter sobre quando é realmente hora de se afastar de um projeto e deixar que ele cresça e amadureça por conta própria. No entanto, Lucas sentiu a necessidade de atualizar sua icônica saga Star Wars sempre que a tecnologia mais recente permitia, e a primeira vez que ele fez isso foi em 1997. No final das contas, os fãs não sentem essa necessidade, especialmente quando algumas das decisões não fazem muito sentido.
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Luke e Wedge se abraçam durante um grande momento
O Retorno de Jedi
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Dewbacks em CGI e Outras Criaturas Tiraram um Pouco do Charme
Uma Nova Esperança
Lucas estava prestes a criar uma nova trilogia em 1997, com uma tonelada de CGI e outros efeitos especiais que dariam aos filmes uma escala e uma sensação muito mais grandiosas do que as de suas produções originais. Isso não significa que as originais precisavam desses efeitos também. Há um charme e uma apreciação pelo cinema quando ele utiliza efeitos práticos e a magia do cinema para contar uma história. Criaturas práticas funcionam muito bem na trilogia original de Star Wars. Apenas não para George Lucas.
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A Morte de Oola Tirou Parte da Preparação para a Luta de Luke com o Rancor
O Retorno de Jedi
Alguns aspectos das edições especiais de 1997 foram adicionados para melhorar a história e os personagens. No entanto, é controverso se essas adições são realmente necessárias. Por exemplo, em O Retorno de Jedi, um grito fora da tela na cena da morte de Oola, onde ela é devorada por um rancor, foi perfeito porque trouxe um elemento de mistério e tensão à criatura que se escondia abaixo.
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Lucas Achou Que os Fãs Precisavam de Esclarecimentos Sobre Onde Cada Um Terminou
O Império Contra-Ataca
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Também há um elemento do público que é desrespeitado até certo ponto ao adicionar tantas mudanças a um produto. Com o público sendo uma parte tão grande da experiência, eles deveriam ser tratados com um ar de inteligência. Os fãs sabem das coisas e não precisam de adições para esclarecer algo que não precisa de esclarecimento. Este foi o caso com os quadros adicionais no final de O Império Contra-Ataca.
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A Celebração dos Ewoks Perdeu Um Pouco de Autenticidade Cultural
O Retorno de Jedi
Originalmente, o final de O Retorno de Jedi tinha uma trilha musical chamada “Celebração Ewok” ou “Yub-Nub” que se encaixava perfeitamente na cena e deixava o público da trilogia em alto astral. Por algum motivo, George Lucas achou que seria melhor trocar a música por uma composição de John Williams chamada “Celebração da Vitória”. A razão mais provável é para encaixar os novos planos na sequência que mostram outros planetas também comemorando a destruição do Império. No entanto, esse pequeno detalhe parece desnecessário. Não importa quantos fãs amem John Williams.
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A CGI do Sarlacc Não Saiu Como Esperado
O Retorno de Jedi
Quando Jabba the Hutt e sua gangue decidem condenar Luke e Han ao destino da Fossa Sarlacc em O Retorno de Jedi, o manto de terror que cercava a besta era uma das coisas mais legais da sequência. Mesmo com a revelação dos efeitos práticos, o Sarlacc foi icônico por muitos anos. A mudança feita no CGI da criatura em 1997 acabou soando como algo cartoonístico, no melhor dos casos, e risível, no pior.
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O Grito de Luke Skywalker Não Combina com Sua Decisão
O Império Contra-Ataca
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A mesma pergunta que muitos fãs fizeram quando Lucas decidiu adicionar um grito à queda de Luke na Cidade das Nuvens, o que alterou completamente o momento original. Luke está firme em sua decisão e fazendo uma escolha enorme. Ao dar um salto de fé, ele permite que as coisas se desenrolem da maneira que forem. Portanto, um grito não faz sentido. Lucas percebeu que sua decisão inicial estava correta, pois as edições especiais posteriores acabariam removendo o grito novamente.
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Mais Nem Sempre É Melhor – Mesmo em Star Wars
Uma Nova Esperança
Os fãs lembram da sequência na Estrela da Morte do original Star Wars porque é uma sequência em constante movimento com obstáculo após obstáculo para os heróis. Tem ação, drama e humor misturados em vários momentos. Um dos melhores momentos acontece quando Han Solo está correndo por um dos corredores e vira uma esquina para encontrar um grupo de stormtroopers esperando por ele. Ele está em uma desvantagem incrível e imediatamente se vira e corre de volta na outra direção (disparando um tiro de blaster enquanto faz isso).
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Jabba the Hutt foi muito sentido por George Lucas
Uma Nova Esperança
Ficou cada vez mais claro que George Lucas se sentia mal por ter que cortar uma cena que ele realmente queria na versão original de Star Wars. Um dos personagens mais icônicos é Jabba the Hutt, e Lucas tinha a intenção de incluí-lo no primeiro filme. Ele até filmou uma cena em que Jabba encontra Han Solo do lado de fora, em um hangar em Mos Eisley. No entanto, várias limitações impediram que ele conseguisse colocar isso no filme. Tudo isso mudou com as edições especiais.
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George Lucas Decidiu Que Greedo Atirou Primeiro
Uma Nova Esperança
Uma das mudanças mais controversas nas edições especiais foi a edição da confrontação entre Han e Greedo, fazendo com que Greedo atirasse primeiro. Por anos, os fãs debateram quem atirou primeiro, e isso se tornou uma conversa que fez parte do zeitgeist social. A ambiguidade do momento era divertida e eficaz. Não havia realmente razão para mudar isso, além de fazer Han parecer mais moralmente imune.