Esses personagens tinham histórias de fundo trágicas, mas comoventes, além de personalidades únicas que nunca tiveram o tempo de tela que realmente mereciam. De humanos a lobisomens, esses personagens foram uma parte importante de A Saga Crepúsculo, mas praticamente não receberam atenção. Com mais tempo de tela, esses personagens poderiam ter brilhado mais do que nunca nos filmes também.
Charlie Swan Foi um Ótimo Pai
Charlie pode ter sido ignorado quando Crepúsculo foi lançado pela primeira vez, mas rapidamente se tornou um personagem querido nos últimos tempos. Ele não era apenas um adulto na história, mas um pai carinhoso para Bella sempre que ela precisava. Por trás do exterior duro de ser Chefe de Polícia, Charlie tinha um coração mole por Renee, sua esposa que se cansou de Forks e o deixou junto com a filha deles.
Não importa de qual lado eu esteja, se alguém te beija sem o seu consentimento, você deve ser capaz de deixar seus sentimentos claros sem se machucar. – Charlie
Charlie conseguiu recuperar Bella após muitos anos, e ele teve que lidar com o romance dela com Edward assim que isso aconteceu. Quando Edward deixou Bella, Charlie se mostrou presente e se tornou o pai que Bella merecia, confortando-a nos piores momentos de sua dor. Ele era um homem complexo, e os fãs teriam adorado ver mais dele nas telonas para que pudessem conhecê-lo melhor, especialmente por ele continuar surpreendendo os espectadores (de forma agradável) a cada momento.
Leah Clearwater Era Única
Como a única lobisomem feminina nas duas matilhas de lobisomens em Forks, Leah era uma peça da história viva. Assim como seus companheiros masculinos, Leah foi atormentada por mudanças de humor e raiva até que um dia se transformou. Sendo a única de seu tipo, Leah levou uma existência solitária e lutou com seus sentimentos, pois enfrentou desafios únicos que os outros lobos não enfrentaram. Sua jornada em Crepúsculo foi sombria, mas com uma luz no fim do túnel.
Leah Clearwater se tornou a Beta do clã Black, onde Jacob era o Alpha.
Além de sua trama de lobisomem, Leah também teve que enfrentar o sofrimento de ver Sam, o amor de sua vida, se imprintando repentinamente em sua prima Emily. A vida de Leah era complicada e interessante, e teria rendido uma subtrama envolvente nos filmes. Sua jornada emocional, que culminou em sua libertação, foi uma das melhores partes de Crepúsculo.
Jessica Stanley foi a Melhor dos Humanos
O personagem de Jessica nos livros era um pouco diferente do que foi retratado nos filmes, onde ela foi reduzida a um mero alívio cômico. Anna Kendrick poderia ter mostrado as partes mais profundas e complexas de Jessica, que era a conexão de Bella com o mundo humano enquanto ela se aprofundava no clã Cullen. Ela mantinha Bella ancorada na vida escolar, o que era um aspecto vital da história de Crepúsculo.
O personagem de Jessica Stanley nos filmes foi fundido com o personagem de Lauren Mallory dos livros.
Seja pela inveja de Jessica em relação ao relacionamento de Bella ou sua própria insegurança sobre sua paixão por Mike, Jessica era mais do que apenas um ruído de fundo. Na verdade, ela era possivelmente a amiga humana mais próxima que Bella tinha, e manter esses relacionamentos vivos era bom para ela. Jessica deveria ter tido mais tempo de tela para que os fãs pudessem ver esses lados dela também.
Alice Cullen Tinha Uma História de Origem Única
Embora Alice seja uma personagem querida da série, ela tem muito pouco tempo de tela nos filmes. Seu personagem foi reduzido ao estereótipo da garota dos sonhos excêntrica, onde ela aparecia e agia como a melhor amiga de Bella. A verdadeira Alice Cullen tinha uma história de vida muito mais profunda do que isso. Ela tinha um passado traumático que moldou toda a sua vida como humana e vampira.
Alice Cullen nasceu Mary Alice Brandon em Biloxi, Mississippi. Ela tinha uma irmã chamada Cynthia.
Ela havia sido traída por seu pai assassino e vilipendiada por seus poderes proféticos, onde conseguia prever o futuro. Na instituição mental onde foi internada, Alice conquistou a afeição de um vampiro, que salvou sua vida quando James, o rastreador, a perseguiu. A vida de Alice era cheia de serendipidade e coincidências, e os filmes nem arranharam a superfície de seu caráter.
Irina Teve um Passado Trágico
O Clã Denali foi uma parte importante do mundo dos vampiros em Crepúsculo, mas os filmes praticamente não deram atenção a eles. Dentre os Denali, Irina era a membro mais controversa, pois foi ela quem foi até os Volturi e reclamou que os Cullen haviam criado uma criança imortal. Isso surgiu do próprio trauma de Irina em relação à sua mãe, que havia feito o mesmo e foi executada por isso.
Eu preciso reportar um crime. Os Cullen, eles fizeram algo terrível. – Irina
Irina era mais do que apenas uma informante amarga, pois ela também tinha um arco maravilhoso que nunca chegou às telas. Irina foi a primeira das vampiras que inspirou as lendas sobre súcubos, e ela teve uma história de amor complicada com Laurent. Os espectadores não souberam de nenhuma de suas qualidades redentoras ou de sua vida individual, que poderia ter gerado um spinoff inteiro por si só.
Vitória Foi Mais do Que Apenas Vingança e Velocidade
Victoria apareceu na primeira e na terceira partes de A Saga Crepúsculo, mas nunca foi explorada da maneira que deveria. Com pouco ou nenhum diálogo, Victoria parecia apenas uma vampira sedenta por vingança que queria criar caos sem motivo algum. Embora tivesse uma natureza destrutiva, a necessidade de vingança de Victoria vinha da perda de seu companheiro, James, a quem ela amava profundamente.
Victoria foi interpretada por Rachel Lefevre em Crepúsculo e por Bryce Dallas Howard em Eclipse.
Os filmes retrataram sua velocidade e força em perseguições de alta velocidade e sequências eletrizantes, mas sua personalidade nunca foi mostrada. Os fãs não conheciam Victoria de perto, o que poderia ter sido resolvido com algumas cenas de suas interações com seu exército além da batalha. Ela foi reduzida a uma vilã unidimensional quando tinha muito mais a oferecer.
Aro Era um Líder Cruel com uma Obsessão
Os Volturi eram o corpo governante dos vampiros, para todos os efeitos, mas mal apareceram na tela por mais do que alguns minutos. Aro, o líder dos Volturi, foi reduzido a uma figura assustadora, e o público não pôde perceber sua verdadeira obsessão por colecionar troféus em um período tão curto de tempo. Isso se originou de seu desejo por poder, que era maior do que o de qualquer outro personagem da série.
Aro foi interpretado por Michael Sheen em A Saga Crepúsculo.
Aro era um ser antigo sedento por sangue que traiu seus próprios aliados para conseguir o que queria. Seu personagem era apenas superficial nos filmes, e sua história sangrenta mal foi revelada. Sua aura estranha e hipnotizante foi bem capturada, mas os fatores subjacentes que a causaram eram ainda mais interessantes.
Rosalie Hale Era Mais do que uma Vampira Hostil
Rosalie frequentemente era vista fazendo bico ou mal-humorada em A Saga Crepúsculo, e a única vez que sua hostilidade diminuiu foi quando Bella teve um filho. Ela foi retratada como a eterna opositoria da transformação de Bella em vampira, mas seu comportamento se devia à sua história. Rosalie enfrentou um imenso trauma com seu noivo quando era humana, e até mesmo se tornar uma vampira foi algo excruciante para ela.
Rosalie foi transformada em vampira em 1933 por Carlisle.
Ainda assim, Rosalie havia mantido sua humanidade, por assim dizer, e criado uma vida linda com Emmett. Mais tempo de tela nos filmes teria mostrado seu lado mais suave, que existia por trás de seu exterior ciumento e vingativo. Quando se tratava dos Cullen, apenas Edward e Carlisle receberam muita atenção, por isso personagens como Rosalie foram deixados de lado e não explorados.
Jane e Alec Foram Ignorados
Dois dos seres mais poderosos dos Volturi, Jane e Alec, formavam uma combinação letal. Esses gêmeos foram transformados quando eram jovens e possuíam habilidades complementares. Jane podia infligir uma dor intensa e ardente nas pessoas apenas com um olhar, enquanto Alec conseguia anular todos os sentidos de outra pessoa, deixando-a apenas com a dor.
As armas ofensivas delas são poderosas demais. Ninguém poderia enfrentar a Jane.
Alec é ainda pior.
– Jasper e Alice
Como os vampiros mantiveram suas habilidades inatas em suas vidas imortais, os fãs queriam saber mais sobre o que fez de Jane e Alec desse jeito. Suas vidas humanas poderiam ter sido retratadas, o que esclareceria por que eles eram vampiros tão formidáveis e malignos. A dinâmica de poder e a vantagem dos Volturi existiam por causa desses dois, e eles mal receberam atenção nos filmes.
Esme era a matriarca do clã Cullen
O clã Cullen era repleto de personagens interessantes com as melhores histórias de fundo, mas a de Esme nunca foi explorada. Ela era a matriarca gentil e suave do clã, mas sua presença nas telas nunca foi além disso. Os espectadores nunca saberiam sobre seu casamento abusivo, a trágica perda de seu filho e a tentativa de suicídio que a levou a se tornar uma vampira.
Eu já considero você parte da família. – Esme
Esme e Carlisle também pareciam compartilhar uma conexão cósmica, já que ele a conheceu não uma, mas duas vezes durante sua vida. Esme estava destinada a ser uma vampira e estar com Carlisle, mas toda essa história maravilhosa não foi mostrada. Ela foi criminalmente subestimada como personagem e merecia muito mais tempo em cena.