Série de Ação Incrível Quebrando o Moldes da Nintendo

Desde que começou a fazer videogames, a Nintendo tem se contentado em seguir um modelo voltado para a família, focando na criação de jogos que pessoas de todas as idades podem aproveitar. Essa ideologia persistiu na era moderna para o desenvolvedor, já que seus maiores sucessos contemporâneos (Super Mario Odyssey e The Legend of Zelda: Breath of the Wild) seguem esse modelo à risca. No entanto, a Nintendo ocasionalmente decide apoiar jogos mais maduros, e uma série provou que o molde da Nintendo pode e deve ser quebrado se o jogo justificar esse apoio.

Quebrando o Moldes da Nintendo

Bayonetta é uma franquia de jogos de ação que começou em 2009. Inicialmente, a série foi publicada inteiramente pela Sega, e o primeiro jogo apareceu apenas nas plataformas da Sony e da Microsoft, deixando a Nintendo de fora do projeto. Apesar do sucesso do jogo entre os fãs, a Sony e a Microsoft não estavam dispostas a apoiar uma sequência, levando a Sega a conversar com seus antigos rivais sobre a continuidade da propriedade intelectual. Felizmente, a Nintendo mudou sua postura em relação a jogos voltados para o público mais maduro e garantiu exclusividade para a segunda e terceira entradas da série, permitindo que um clássico de ação com personagens prosperasse.

A História do Desenvolvimento de Bayonetta Foi Bastante Conturbada

O Socorro da Nintendo Salva uma Franquia Incrível

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A série Bayonetta é principalmente um esforço colaborativo entre a Sega e a Platinum Games (Metal Gear Rising Revengeance e Nier: Automata). Os dois desenvolvedores mantiveram uma parceria de 2008 a 2012, e continuam a trabalhar juntos em projetos até hoje. O melhor jogo produzido durante a parceria foi Bayonetta, lançado em 2009 para o PlayStation 3 e o Xbox 360.

O título foi um grande sucesso entre os fãs, pois evocava perfeitamente os melhores elementos do gênero de ação com personagens, ao mesmo tempo que apresentava elementos de história mais interessantes do que outros títulos do estilo hack-and-slash da época. Apesar de sua popularidade e números de vendas relativamente bons, a Sony e a Microsoft optaram por não apoiar a propriedade intelectual além do projeto inicial, deixando a Sega e a Platinum Games em busca de outra plataforma para as sequências.

Na época do lançamento do título original, a Nintendo estava focada em criar jogos incríveis para o Wii, já que Super Mario Galaxy havia sido lançado apenas dois anos antes e se tornou um dos melhores jogos do Mario já feitos. No entanto, a gigante dos games viu potencial em continuar a série Bayonetta e adquiriu os direitos de console para uma sequência, dando início ao desenvolvimento que permitiu à Bruxa Umbra conquistar seu lugar no panteão dos heróis de ação.

A Ascensão Épica de um Ícone de Ação

Bayonetta Ganha Seu Lugar na História da Sega

Desde que a série começou em 2009, Bayonetta recebeu três jogos principais, um spin-off (Bayonetta Origins: Cereza e o Demônio Perdido) e um filme de anime (Bayonetta: Destino Sangrento). Embora o filme tenha sido criticado por muitos por não retratar bem sua protagonista e o spin-off não tenha sido apreciado devido às mudanças na jogabilidade, cada um dos três jogos principais foi um sucesso entre os fãs. Além disso, um quarto título é esperado no futuro, deixando os fãs animados sobre a direção que a jornada da Bruxa Umbra tomará.

Na época do lançamento do primeiro jogo, os jogos de ação com personagens eram relativamente inexplorados na indústria de games, fazendo com que alguns fãs ficassem céticos quanto ao sucesso do jogo. O ceticismo acabou se mostrando infundado, já que Bayonetta revolucionou o gênero com sua jogabilidade e narrativa. Como muitos outros jogos do gênero, o jogo se concentra em fornecer ferramentas para que o jogador possa derrotar os inimigos com estilo.

Diferente de Devil May Cry, Bayonetta simplifica esse processo reduzindo o número de armas no jogo, permitindo que cada arma individual brilhe. As armas principais à disposição de Bayonetta são suas pistolas características, que ela usa um par com as mãos enquanto prende as outras duas em seus saltos altos para utilizá-las de forma fluida. Entre as outras armas que a titular Bruxa Umbra pode usar estão um par de katanas, algumas manoplas e um chicote que pode prender demônios no lugar durante a batalha.

O sistema de pontuação principal do jogo é seu medidor de estilo, que se inspira em Devil May Cry para recompensar os jogadores por maximizar seus combos e lidar com os inimigos de maneira estilosa e eficiente. Cada fase consiste em um número variável de arenas, e os jogadores são avaliados ao final de cada arena com base em seu desempenho. Ao final do nível, os jogadores recebem uma estátua de uma cor específica como recompensa (Pedra, Bronze, Prata, Ouro, Platina e Platina Pura). À medida que a série avançou, obter classificações mais altas se tornou mais fácil, já que usar itens não diminuía mais a classificação que um jogador receberia.

Bayonetta 2 apresentava uma jogabilidade semelhante à de Bayonetta, exceto por algumas armas novas, mas Bayonetta 3 adiciona mecânicas intrigantes para aumentar o espetáculo da série. Durante Bayonetta 3, os jogadores podem controlar múltiplos demônios, e cada um desses demônios possui um conjunto de habilidades únicas. Para controlar os demônios, os jogadores precisam usar a barra específica designada para esse propósito antes de utilizar as habilidades do demônio. Madama Borboleta e Gomorrah são os demônios mais frequentemente utilizados em combate, mas alguns outros demônios têm habilidades mais exclusivas que podem ajudar a atravessar terrenos ou lidar com grandes grupos de inimigos em um único golpe (por exemplo, Phantasmaraneae e Wartrain Gouon).

No geral, o gameplay da série Bayonetta é um dos melhores que o gênero de ação com personagens tem a oferecer, e cada nova entrada acrescenta novas mecânicas para tornar a experiência única. Desde inúmeras armas envolventes e combos impressionantes até arenas divertidas para explorar e demônios intrigantes para controlar, a Sega e a Platinum Games trabalharam incansavelmente para garantir que a franquia Bayonetta aproveite ao máximo os melhores aspectos do gênero de ação com personagens.

Uma Trilha Sonora Clássica e uma História Cativante Ajudam Bayonetta a Se Destacar

Novas Abordagens em Músicas Antigas Tornam o Combate Dinâmico

Embora Bayonetta seja conhecida por sua jogabilidade excepcional, sua trilha sonora também se destaca em relação ao restante do gênero, já que seus temas de batalha estão entre os melhores da indústria de jogos. Em vez de criar temas de batalha totalmente originais, Bayonetta 1 & 2 utilizam versões aceleradas de músicas clássicas como “Fly Me To The Moon” e “Moon River”, que combinam perfeitamente com os movimentos graciosos da heroína titular em combate. Embora essas músicas sejam uma surpresa ao serem ouvidas pela primeira vez, elas acabam conquistando os jogadores e se tornam uma parte importante da experiência.

Bayonetta 3 não utiliza uma música clássica como seu tema de batalha, mas suas faixas são igualmente icônicas para a série. A nova personagem, Viola, luta ao som de seu incrível tema punk-rock, “Gh()st”, enquanto Bayonetta brilha durante seus duelos, que usam seu belo tema, “Al Fine”. Além da incrível trilha sonora da série, o jogo também apresenta uma história envolvente, que nem sempre foi uma prioridade para o gênero.

A história da série Bayonetta apresenta a bruxa Umbra titular desvendando partes de seu passado enquanto tenta entender o que aconteceu com seus pais e seu melhor amigo, Jaune. Enquanto os dois primeiros jogos possuem narrativas bastante simples, o terceiro título utiliza viagem no tempo e universos alternativos para mostrar que as duas Bayonettas dos dois primeiros jogos são personagens diferentes da que aparece no terceiro jogo. Isso pode ser confuso em alguns momentos, mas não tira o mérito da nova personagem, Viola, que é a Nero para a Dante de Bayonetta.

No geral, a série Bayonetta apresenta algumas das experiências de jogos de ação com personagens mais bem elaboradas de todos os tempos, e os fãs estão animados para ver aonde a série irá no futuro. Alguns fãs estão preocupados com a natureza um pouco controversa do final de Bayonetta 3 e a possibilidade de que o próximo título traga um novo personagem principal, mas eles podem ficar tranquilos, pois a Sega e a Platinum Games continuarão a trabalhar juntas para criar uma obra-prima fenomenal de ação com personagens.

Bayonetta 2 é uma homenagem ao gênero hack and slash e seus títulos mais famosos. O título original Bayonetta foi criado pela PlatinumGames, mas mais especificamente, foi dirigido por Hideki Kamiya. O estilo criativo único de Kamiya e seu gosto refinado se refletem em seu zelo com o design de personagens, enredo/escrita e profundidade do gameplay; e esse nível de finesse emana de quase todos os aspectos de Bayonetta 2. Você joga como a personagem titular, Bayonetta, que — após ver sua amiga, Jeanne, perder sua alma para um demônio — corre para uma montanha chamada Fimbulventr (conhecida por abrigar os Portões do Inferno) para encontrar e salvar sua companheira. Ao longo dessa jornada, você encontrará uma infinidade de inimigos, chefes e paisagens hipnotizantes enquanto coleta novas armas e habilidades. Kamiya, o criador da série, também fez a série Devil May Cry, o que é evidente no gameplay e no sistema de classificação de Bayonetta e sua sequência. Encadeie combos aparentemente infinitos enquanto tenta estabelecer novos recordes para suas classificações de combate (por exemplo, C, B, A, S, etc.). O combate é extremamente dinâmico e versátil, com o número de combos potenciais que você pode criar sendo substancialmente grande. Mas as batalhas também parecem gratificantes e impactantes; os inimigos são difíceis, e os prazos para esquivar e contra-atacar podem ser extremamente apertados. Esquivar no momento certo ativará o ‘Witch Time’ — uma habilidade que desacelera o tempo, permite que você cause mais dano e enche seu medidor de magia. Uma vez que seu medidor de magia estiver cheio, você pode ativar o ‘Umbran Climax’, que é uma nova habilidade que permitirá que você cause danos massivos. O estilo artístico de Bayonetta 2 é tão deslumbrante e bem desenvolvido quanto sua trilha sonora. Os designs de personagens icônicos, ambientes e elementos de gameplay influenciaram todos os títulos hack and slash subsequentes. Com o lançamento de Bayonetta 3 potencialmente no horizonte (tendo sido anunciado em desenvolvimento em 2017), não há momento melhor do que agora para explorar a série se você ainda não teve a chance!

Via CBR. Veja os últimos artigos sobre Games.

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Rob Nerd
Rob Nerd

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