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Enquanto os fãs discordam de algumas mudanças no live-action de Avatar: A Lenda de Aang, a maioria gosta dessa adição à história de um personagem querido.
O seguinte contém spoilers da primeira temporada de Avatar: A Lenda de Aang, agora disponível na Netflix.
Resumo
A versão live-action de Avatar: A Lenda de Aang da Netflix causou um grande impacto. Como em qualquer adaptação, os fãs sabiam que haveria algumas mudanças importantes feitas no material original. Os criadores do programa certamente tiveram muito trabalho, condensando a primeira temporada de 20 episódios da série animada em oito episódios e tentando atualizar certos aspectos da história original amada, mantendo-se fiel a ela. Os fãs já estão ocupados dissecando e debatendo cada diferença entre os dois, como a decisão dos roteiristas de suavizar o machismo de Sokka e a saída de Aang do Templo do Ar do Sul. Embora cada mudança tenha seus prós e contras, há pelo menos uma mudança com a qual a maioria dos fãs parece concordar que foi a escolha certa.
No episódio 6 da série live-action Avatar: A Lenda de Aang, “Máscaras”, finalmente o público consegue ver a história do Príncipe Zuko, que foi abordada no episódio 11 da primeira temporada, “A Tempestade”, da série original. As circunstâncias sob as quais essas informações cruciais são reveladas são um pouco diferentes, mas os eventos que levaram ao banimento de Zuko são em grande parte os mesmos. Em ambos os casos, Zuko desafia uma estratégia de ataque que sacrificaria uma divisão de soldados inexperientes e acaba em um duelo contra seu próprio pai, Senhor do Fogo Ozai. Ozai então queima o rosto de Zuko e o envia em uma missão para restaurar sua honra capturando o Avatar, mas na versão live-action, a tripulação de Zuko são os mesmos soldados que ele lutou para salvar.
Avatar: A Lenda de Aang da Netflix Faz uma Pequena, mas Impactante Mudança na Equipe de Zuko
Essa revelação vem com algumas outras mudanças cruciais na série live-action Avatar: A Lenda de Aang. Para começar, Zuko se recusa a lutar contra seu pai na série animada, mas no novo show, ele luta relutantemente de volta. Ele até tem a chance de acertar um golpe em Ozai e potencialmente ganhar a vantagem, mas hesita. Ozai o repreende e afirma que sua compaixão é uma fraqueza antes de dar a Zuko sua queimadura infame. Mais importante ainda, o show da Netflix inclui uma cena extra após o duelo. Nela, Ozai visita um Zuko se recuperando e diz que ele ainda precisa sacrificar a 41ª Divisão para se tornar mais forte, mas mesmo após o Agni Kai, Zuko não cede. Essa segunda recusa é o que leva Ozai a banir Zuko, juntamente com a 41ª Divisão.
Outra grande diferença é que no original Avatar: A Lenda de Aang, Iroh explica isso ao Tenente Jee depois que Zuko os leva para uma tempestade, afirmando que a segurança deles vem em segundo lugar em relação à perseguição ao Avatar. O príncipe então ganha o respeito de Jee quando contradiz essa afirmação e opta por proteger a tripulação em vez de continuar perseguindo Aang. Em contraste, a série da Netflix tem Iroh conversando com Jee depois que o Comandante Zhao assume a busca, e Jee se recusa a seguir as ordens de Zuko. Iroh então explica a Jee que Zuko é a razão pela qual a 41ª Divisão ainda está viva enquanto o príncipe está ausente, libertando Aang da prisão como o Espírito Azul. Quando ele retorna, a tripulação mostra seu respeito cumprimentando Zuko no convés e se curvando a ele enquanto ele passa.
Alterando a equipe de Zuko na versão live-action de Avatar: A Lenda de Aang faz perfeito sentido
Embora nem todos possam concordar com outras mudanças em Avatar: A Lenda de Aang da Netflix, a decisão de transformar a tripulação de Zuko na 41ª Divisão funciona em vários níveis. Outras alterações afetam as jornadas ou motivações de certos personagens, mas essa mudança parece mais um detalhe esquecido ou uma extensão natural da história original. Isso também aprofunda o personagem Zuko, mostrando que ele não é tão insensível quanto parece ser. Mesmo depois de receber sua cicatriz, Zuko ainda se recusou a enviar a 41ª Divisão para a morte porque eles não mereciam ser usados como bucha de canhão. Além disso, mesmo que ele pudesse facilmente usar esse fato para obrigar a tripulação à obediência, Zuko nem mesmo contou a eles o motivo de terem embarcado nessa jornada juntos. Ele ainda é um adolescente temperamental, mas Zuko tem integridade e não recorre às táticas cruéis que seu pai emprega.
As ações passadas de Zuko também ensinam a ele uma lição valiosa no momento em que ele mais precisa. Seus anos no exílio cobraram seu preço e o tornaram amargo, levando Zuko a começar a acreditar em seu pai quando ele diz que a compaixão é uma fraqueza. Ele diz isso em “Máscaras”, tendo atingido um ponto baixo depois que Zhao assume sua missão, sua tripulação o segue, e Aang escapa novamente. Mas quando Zuko retorna de mãos vazias, ele recebe uma recepção real. Isso só acontece por causa da decisão de Zuko de poupar a 41ª Divisão. Depois que eles descobrem isso de Iroh, a tripulação escolhe reconhecer o sacrifício de Zuko e refletir essa compaixão e respeito de volta para ele, mostrando ao príncipe que a misericórdia pode ter poder.
Outro motivo pelo qual a mudança funciona é que ela condensa os eventos de “The Storm” sem diminuir seu impacto. Na animação Avatar: A Lenda de Aang, Zuko tem tempo para conquistar o respeito da tripulação ajudando-os a se manterem seguros no mar, mas o programa de live-action não tem essa mesma luxo. Ao revelar que Zuko já salvou todas as suas vidas no passado, a série da Netflix é capaz de pular uma etapa e fazê-lo instantaneamente conquistar a tripulação quando descobrem essa verdade oculta. Também cria um momento emocionante quando Jee reverte sua posição anterior chamando Zuko de “nosso príncipe”, e a tripulação saúda Zuko como seu líder mesmo que Zhao seja tecnicamente quem está no comando agora.
A adaptação da Netflix abre caminho para o destino de Zuko
Os espectadores que assistiram ao original Avatar: A Lenda de Aang não tinham ideia de para onde o personagem Zuko estava indo, mas a série live-action sabe onde ele vai acabar e consegue adicionar algumas sugestões interessantes. Apesar de começar como um antagonista, os fãs agora sabem que Zuko eventualmente se volta contra Ozai e ajuda Aang a derrotá-lo. Zuko então se torna o próximo Senhor do Fogo e ajuda a restaurar a paz no mundo. Ele ainda pode ter um longo caminho a percorrer na série da Netflix, mas a homenagem da equipe ao Príncipe Zuko já está plantando as sementes para ele se tornar o próximo líder da Nação do Fogo.
Junto com a história do banimento de Zuko, a série live-action Avatar: A Lenda de Aang foca mais em Ozai e sua liderança, tornando-o o perfeito antagonista para Zuko. No episódio 3, “Omashu”, revela que nem toda a Nação do Fogo concorda com os modos imperialistas de Ozai, e um grupo de rebeldes planeja assassiná-lo. Enquanto Ozai facilmente os captura e mata, isso mostra o quão pouco ele se importa com as pessoas que deveria estar liderando. Ele se importa principalmente com o poder e governa pela força. Não é de se admirar que os rebeldes o chamem de ditador.
Quando chega a hora de Zuko começar a aprender como ser um líder, ele imediatamente se destaca ao colocar o povo da Nação do Fogo em primeiro lugar. Ele ainda acredita na missão de dominação mundial de seu pai e ancestrais, mas Zuko não está disposto a sacrificar vidas inocentes para chegar lá, mesmo que isso signifique desobedecer seu pai. Ao fazer isso, Zuko conquista a lealdade e o respeito da tripulação, e eles escolhem reconhecê-lo como líder. Embora ele possa lutar contra sua natureza empática, a compaixão de Zuko é uma força que o tornará um grande líder um dia. Supondo que a adaptação da Netflix chegue ao final da série principal, a jornada de Zuko para se tornar o próximo Senhor do Fogo será bem merecida e gratificante de assistir.
Um jovem garoto conhecido como o Avatar deve dominar os quatro poderes elementares para salvar o mundo e lutar contra um inimigo determinado a impedi-lo.
Via CBR. Artigo criado por IA, clique aqui para acessar o conteúdo original que serviu de base para esta publicação.