Resumo
Feito famoso pelo sucesso de Peter Jackson nas adaptações de J.R.R. Tolkien de O Senhor dos Anéis — Gimli o Anão é um membro chave da irmandade determinado a destruir o Um Anel do Senhor Sombrio Sauron. Interpretado de forma icônica por John Rhys-Davies nos filmes, ele é o único Anão que teve destaque nas telas. Somente nos filmes sequenciais de Jackson, a trilogia O Hobbit, que os Anões assumiram um papel central em uma adaptação live-action de Tolkien. A série da Amazon, O Senhor dos Anéis: Anéis do Poder, levou isso a um novo nível, e os parentes próximos de Gimli são partes essenciais da história em desenvolvimento da série, contando os eventos que levaram à criação do Um Anel.
É também a primeira vez que o público está vendo uma representação das mulheres Anãs na tela. A árvore genealógica da família de Gimli, no entanto, remonta muito mais longe do que O Hobbit. Ele é descendente de uma linha orgulhosa com conexões com a realeza Anã. Um aspecto ainda mais incomum da história de Gimli é que ele desafiou preconceitos ancestrais ao se tornar amigo de um Elfo.
O pai de Gimli era um membro da Companhia de Thorin de Anões em O Hobbit
Antes do lançamento dos filmes O Hobbit por Jackson em 2012, apenas os fãs de Tolkien que tinham lido os livros conheceriam a ligação de Gimli com Bilbo Bolseiro. A premissa de O Hobbit começa com uma companhia de Anões aparecendo na porta de Bilbo e inundando sua casa. Entre esses Anões estão Thorin Escudo de Carvalho (tecnicamente Thorin II), Fíli e Kíli, Dwalin, Balin, Óin, Glóin, Dori, Nori, Bifur, Bofur e Bombur. Muitos dos Anões têm nomes semelhantes, o que geralmente denota algum tipo de relação. Por exemplo, Óin é o irmão mais velho de Glóin, pai de Gimli. Há um momento breve em O Hobbit: A Desolação de Smaug onde Legolas se refere a uma foto de um jovem Gimli que seu pai carrega consigo como se parecesse com um “goblin-mutante”.
Os laços entre os Anões na companhia de Thorin na Busca de Erebor são profundos. Outro membro da festa de Thorin, Balin, é primo de Gimli, como Gimli menciona em O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel. Isso também explica sua tristeza ao encontrar o túmulo de Balin. Balin, em particular, tornou-se um bom amigo de Bilbo após a Batalha dos Cinco Exércitos, e os dois mantiveram contato ao longo dos anos seguintes. O tio de Glóin seria Fundin, pai de Balin. Fundin é mencionado no epitáfio no túmulo de Balin: Aqui jaz Balin, Filho de Fundin, Senhor de Moria (traduzido por Gandalf a partir de runas anãs).
O pai de Gimli, Glóin, não tem muito tempo de tela nos filmes O Hobbit, mas estava presente em eventos importantes da história dos Anões. Ele nasceu no Terceira Era 2783, quando os eventos de O Senhor dos Anéis ocorrem. Ele veio ao mundo depois de Smaug ter tomado posse da Montanha Solitária dos Anões de Erebor – seu pai era Gróin. Em seus apêndices de O Senhor dos Anéis, Tolkien faz referência a um grande conflito em que Glóin esteve envolvido: a Guerra dos Anões e Orcs. A batalha final dessa guerra, a Batalha de Azanulbar, ceifou a vida de Fundin, pai de Balin e Dwalin. Jackson alterou ligeiramente essa última batalha para os filmes O Hobbit, expandindo o papel de Azog, o Orc.
Glóin não apenas apareceu nos filmes O Hobbit. Ele participou do Conselho de Elrond com seu filho e apareceu na cena em que Gimli está entrando em Valfenda em Sociedade do Anel. Ele também foi interpretado por Rhys-Davies. Nesta cena nos livros de Tolkien, ele saúda Frodo e o recebe para o jantar depois que ele se recupera de sua ferida infligida pelo Rei Bruxo de Angmar. Mais tarde, ele conta a história da Montanha Solitária e das tentativas dos Anões de recapturar Moria como seu reino.
Príncipe Anão de Rings of Power Compartilhou um Ancestral Comum com Gimli o Anão
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Linhagem de Gimli desde Durin I de acordo com Tolkien |
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Durin, o Imortal |
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Durin II-VI |
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Náin |
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Thráin |
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Thorin I |
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Glóin |
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Óin |
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Náin II |
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Borin |
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Farin |
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Gróin |
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Glóin |
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Gimli Amigo dos Elfos |
Anéis de Poder é uma das primeiras vezes que o público está vendo um reino totalmente habitado por Anões retratado na tela. O personagem central é Durin IV, o Príncipe Anão de Moria ou Khazad-dûm em Anão. Ele é um dos muitos na linha de reis chamados Durin, e sua esposa é retratada como Disa – uma personagem criada especificamente para a série Anéis de Poder. Nos apêndices de Tolkien para O Senhor dos Anéis, Durin IV é descrito como tendo uma aparência semelhante a Durin I, também conhecido como Durin, o Imortal. Durin IV vai acabar portando um dos sete anéis de poder dados aos Anões. No entanto, no texto, é seu antecessor, Durin III, quem primeiro recebeu o anel.
O ancestral comum compartilhado entre Gimli e Durin IV é Durin, o Imortal. Os anões são frequentemente conhecidos como “Povo de Durin” na Terra Média, e é a esse Durin que esse epíteto se refere. No entanto, nem todos os anões são descendentes diretos de Durin. Ele é considerado um dos Sete Pais dos Anões, conforme descrito em O Silmarillion. Ele fundou o reino de Moria no período conhecido como os Anos das Árvores, que antecede diretamente a Primeira Era da Terra Média. O mito anão acreditava que Durin I renasceria em sua linhagem pelo menos seis vezes.
A linha de Durin I a Gimli atravessa muitas gerações de Anões. De acordo com uma árvore genealógica elaborada por Tolkien, Gimli também é distante parente de Thorin II. A árvore genealógica se divide em Dáin I, um rei da Terceira Era. O irmão de Dáin, Borin, seguiria a linhagem de Gimli, e Dáin seria pai de Thorin. Dáin teria três filhos, entre eles Thrór, avô de Thorin II. E Borin teria um filho, Farin, avô de Balin.
A Amizade Entre Legolas e Gimli Era Incomum Entre Elfos e Anões
Em todas as parcelas, o público viu que, ao adaptar o material de O Senhor dos Anéis, a animosidade entre Elfos e Anões é evidente. Quando Gimli e Legolas se encontram pela primeira vez durante o Conselho de Elrond no filme de Jackson, Gimli deixa claro que nunca se pode “confiar em um Elfo”. Em Rings of Power, fica claro que Elrond decidir envolver os Anões para ajudar seu povo com um projeto que eventualmente levará à criação dos anéis de poder é um pouco arriscado. O óbvio desdém entre o Rei dos Elfos, Thranduil, e Thorin Oakenshield nos filmes O Hobbit reforça ainda mais a ideia de que essas raças têm inimizades geracionais. Mas nem sempre foi assim.
Em O Silmarillion, Tolkien mergulhou na quebra do relacionamento entre Elfos e Anões. Na Primeira Era da Terra Média, os dois povos estavam em termos relativamente bons. O Rei Thingol, um monarca Élfico, criou alianças entre eles. Mas, como em muitas das histórias em torno de O Senhor dos Anéis, a ganância estava no cerne da eventual ruptura. Thingol encomendou aos Anões a criação de uma joia, que foi incrustada com Silmaril, uma joia valiosa entre os Elfos. Os Anões ficaram tão satisfeitos com sua própria habilidade que decidiram ficar com o colar para si mesmos. Assim começou uma longa disputa ao longo das eras.
Os apêndices de Tolkien explicam o destino de Gimli após os eventos de O Senhor dos Anéis, onde ele manteve uma amizade duradoura com o Príncipe Elf, Legolas. Assim, na árvore genealógica de Gimli, ele foi mencionado como “Gimli Amigo dos Elfos” pelo autor. Gimli se tornaria O Senhor das Cavernas Cintilantes após a Guerra do Anel, liderando seu povo em seu novo lar. Ainda assim, quando chegou a hora de Legolas decidir deixar a Terra Média, como muitos de seu povo fizeram antes dele, Gimli foi com ele. Ele foi o primeiro Anão a fazer isso, pois esse era um privilégio geralmente reservado aos Elfos.
Tolkien criou uma história complexa para cada um de seus personagens. Ele se inspirou em uma riqueza de mitologia intercultural para criar a sua própria, e o que você vê na tela é apenas uma fração do que ele fez na página. Tal é definitivamente o caso de Gimli, filho de Glóin. Para aprender ainda mais sobre a história deste famoso anão, basta abrir qualquer uma das obras estendidas de Tolkien.
