O ciclo de escuridão e leveza nas representações do Batman tem persistido e provavelmente continuará enquanto o personagem existir. Cada um tem uma ideia diferente do que o Batman deve ser, mas certas ideias e temas são comuns em todas as versões do personagem. No entanto, uma coisa é clara: o Batman nunca deve estar sem um senso de humor. Ele não precisa necessariamente fazer piadas e provocações como o Homem-Aranha ou o Asa Noturna, mas o personagem deve ser capaz de ver o lado mais leve das situações e reagir de forma adequada.
Batman 66 Foi um Prazer Alegre
O Cavaleiro Iluminado de Gotham
Nunca hesitando em colocar as mãos na massa quando necessário e sempre cuidando até mesmo dos menores cidadãos de Gotham, o Batman dos anos 60 também sabia quando sorrir ou fazer uma piada. No primeiro episódio, após ver uma mulher cair no reator do motor do Batmóvel, ele soltou uma ótima tirada.
Como o Batman Mudou ao Longo do Tempo
O Cavaleiro das Trevas se Molda para o Público
No entanto, a franquia tomou um novo rumo após a aparente influência do McDonald’s em Batman – O Retorno, o que levou à saída do diretor Tim Burton e à contratação de Joel Schumacher. Os filmes subsequentes, Batman Eternamente e Batman & Robin, seguiram para uma representação mais leve e colorida do personagem. Essa era apresentou um Batman sombrio que ainda mantinha um certo ar de humor.
Batman, Sua Família e Muito Mais
O Cavaleiro das Trevas Precisa Se Descontrair
Um exemplo perfeito de um Batman com senso de humor pode ser encontrado na série Batman/Superman: A Melhor do Mundo, escrita por Mark Waid e ilustrada por Dan Mora. Ela captura perfeitamente o estilo camp dos Batmans da década de 70, enquanto entrega histórias maduras e envolventes para um público moderno. O segredo é encontrar o equilíbrio e não se deixar levar demais para a escuridão ou para o camp. Outro excelente exemplo é a série animada Batman: Os Bravos e Destemidos. Inspirado na Era de Prata, o show acompanha Batman enquanto ele se junta a diversos heróis, equilibrando perfeitamente temas mais sombrios com a absurdidade.
Permitir que o Batman saia da escuridão não diminui seu impacto em Gotham ou sua missão. Na verdade, isso adicionou profundidade ao final de The Batman, onde até mesmo essa versão fez uma piada ou duas. Deixar o Batman rir ou mostrar humanidade não o enfraquece—mantém-no com os pés no chão, o abre e pode até ajudar na cura de seus traumas.
Via CBR. Veja os últimos artigos sobre Quadrinhos.