É Hora de Zelda Deixar o Mundo Aberto e Explorar Novos Gêneros

Há uma quantidade impressionante de criatividade que vai em cada um dos jogos de Legend of Zelda, permitindo que cada título da série tenha uma sensação única e independente, com poucas exceções. Esse fluxo constante de tentar coisas novas levou a inovações fantásticas, mecânicas e histórias melhores no geral. Dito isso, agora vários jogadores estão se perguntando como seria um jogo de Zelda em um gênero completamente novo.

Zelda

Claro, isso não significa que a franquia precise mudar completamente, mas seria sem dúvida interessante ver um ou dois jogos que contam histórias de Zelda através de uma lente diferente. Já demonstrou que pode explorar novas áreas (como no conceito de mundo aberto) e prosperar, mas a franquia se beneficiaria de uma imersão total em novas experiências.

Zelda Tem Mostrado Que Pode Executar Outros Gêneros Muito Bem

E Apenas Novas Ideias Como Um Todo

Por muito tempo, os jogos de Zelda foram intensamente lineares, seguindo um padrão semelhante que foi carinhosamente chamado de: A Fórmula Zelda. Alguns fãs preferem esses tipos de jogos pré-sandbox, mas essa, honestamente, não é a discussão certa a ter sobre uma franquia que é conhecida por tentar impulsionar a inovação. Isso não é exclusivo dos jogos de mundo aberto, pois conceitos únicos foram introduzidos na franquia muito antes de Breath of the Wild.

O Wind Waker, por exemplo, enfatizou seu uso e incorporação da música na jogabilidade, permitindo uma experiência geral mais intensa. Combinado com uma nova e única mecânica de navegação, não é de se surpreender que o jogo continue sendo adorado até hoje: é algo novo e fresco, e isso é algo que a franquia sempre busca, mesmo na criação de seus personagens.

Majora’s Mask, como outro exemplo, implementou um inesquecível Ciclo de 3 Dias, que exige que Link salve a terra de Termina antes do fim de três dias. Com viagem no tempo e a necessidade de cruzar informações sobre horários, máscaras e regiões em geral, o jogo acabou se consolidando como um dos mais únicos da franquia pelo seu uso de mecânicas de jogo.

Assim, quando a Nintendo lançou Breath of the Wild e Tears of the Kingdom, os fãs já tinham essa compreensão de que cada jogo traria algo novo, algo distinto e pessoal para aquela entrada específica. E como os jogos de mundo aberto foram recebidos com aplausos ensurdecedores e sucesso, é praticamente evidente neste ponto ver do que mais a franquia é capaz.

Quais Gêneros a Série Deve Abordar?

Existem Muitas Opções

Talvez, uma das ideias mais fáceis (e mais sensatas) seria se aventurar no gênero RPG, especialmente porque outra IP da Nintendo, Super Mario Bros., teve um jogo de RPG, apesar de não ser um jogo de fantasia tradicional. É um pulo, um salto e uma corrida longe do tipo normal de conteúdo que entra nos jogos de Zelda, então ser feito em um estilo de RPG não pareceria nada fora do comum.

No entanto, pensando de forma criativa, fica claro que Zelda conseguiria se adaptar a outros gêneros com facilidade. Com a eficácia que a série tem em construir tensão e suspense para criar encontros aterrorizantes, nem seria um exagero considerar um jogo de terror de Zelda como um possível resultado. Mesmo que seja mais leve em relação ao horror, a série tem conseguido assustar crianças e adultos por gerações.

Isso é apenas a ponta do iceberg quando se considera as opções criativas que os jogos de Zelda podem ter. As possibilidades podem ser realmente infinitas e ainda assim serem voltadas para toda a família, caso a Nintendo queira manter essa imagem geral. Isso só requer um pouco de pensamento fora da caixa, mas eles não são estranhos a isso.

A Fórmula de Zelda Permite Expansão

Não Especifica Fantasia em Particular

Mesmo nos primeiros dias do fandom de Zelda, as pessoas já conseguiam encontrar fanarts dos jogos ambientados em tempos modernos, ou até mesmo em cenários do tipo cyberpunk. Os fãs sempre se intrigaram com a ideia de Link e os outros Portadores da Triforce em novas e únicas configurações, e nem todas as ideias estão enraizadas na fantasia como o gênero principal.

Felizmente, a Fórmula de Zelda permite esse tipo de flexibilidade, já que os conceitos pelos quais a série se tornou conhecida podem ser facilmente adaptados para se encaixar em um novo tom. Não existe uma regra que diga que os jogos de Zelda precisam ser exclusivamente jogos de fantasia (ou fantasia sombria), é apenas o gênero predominante. E, a fantasia pode continuar sendo o gênero principal, mas definitivamente há um atrativo em ver esses personagens em um novo tipo de história.

Via CBR. Veja os últimos artigos sobre Games.

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Rob Nerd
Rob Nerd

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