A Ubisoft tem tomado decisões impopulares que frustraram os jogadores nos últimos anos. Parece que um bug recente que quebra o jogo foi a gota d’água para alguns. Isso causou tanta repercussão, que um jogo que era amplamente visto como um clássico icônico com críticas positivas desde seu lançamento em 2017 agora se tornou alvo de críticas negativas no Steam.
O Que Aconteceu Com Assassin’s Creed Origins?
Tudo Começou Com um Erro
Em novembro de 2024, a Microsoft informou aos gamers que uma atualização do Windows 11, a Versão 24H2, havia tornado os jogos da Ubisoft basicamente injogáveis, tornando-os sem resposta. A Microsoft explicou que o erro era tão grave que tiveram que bloquear o Windows 11 para qualquer um que tivesse jogos como Star Wars Outlaws e Assassin’s Creed Valhalla.
As avaliações recentes de dezembro de 2024 e janeiro de 2025 são assim:
“Comprei este jogo porque estava muito tentador com aquele desconto. Quando tentei jogar hoje, não consegui passar das duas primeiras cinemáticas. A tela congela ou fica totalmente preta ou simplesmente não carrega. Tentei mudar as configurações para ver se isso faria o jogo funcionar, mas não mudou nada. Vou deixar de lado por alguns dias para ver se o jogo se torna jogável, caso contrário, vou pedir reembolso porque paguei por algo que não funciona.”
Atualmente, há mais de 15.500 avaliações negativas no Steam. O fato de o jogo estar injogável para alguns jogadores por mais de dois meses definitivamente se tornou o ponto de ruptura para muitos que estão frustrados com a Ubisoft nos últimos anos.
Ubisoft Enfrenta Forte Reação de Jogadores
Um Novo Jogo de Assassin’s Creed Pode Salvar a Ubisoft?
Apesar de alguns jogos populares ao longo dos anos, a Ubisoft tem enfrentado descontentamento por parte da comunidade gamer, principalmente devido à gestão da empresa. Em 2023, a companhia sofreu demissões, problemas financeiros e jogos que não atenderam às expectativas. Esses problemas se intensificaram em 2024, com funcionários entrando em greve devido a padrões extremos, mais de 800 demissões e decisões que os jogadores sentiram que não foram tomadas levando em conta suas opiniões.
Esse sentimento de ganância só aumentou quando a Ubisoft continuou a lançar jogos com NFT na blockchain. Isso, combinado com a decisão da Ubisoft de vender jogos apenas na Epic Games Store e na Ubisoft Connect, acabou criando uma desconexão com os jogadores, que expressaram que a empresa se importava mais com dinheiro do que com aqueles que jogavam seus jogos.
Primeiramente, a Edição Ultimate está sendo vendida por R$ 130, o que apenas reforça a percepção dos jogadores de que a Ubisoft é contrária ao consumidor e está desesperada por dinheiro. Mas houve outros problemas que têm atormentado a comunidade de gamers. Ambientado no Japão feudal, muitos jogadores têm se incomodado com os protagonistas principais sendo uma ninja mulher e um samurai negro.
Muitos acusaram a Ubisoft de ser “woke” e de “se vender” devido à raridade desses dois grupos na antiga Japão em sua visão. A jogabilidade em si também pareceu genérica após ver os trailers, e esse sentimento só piorou quando a Ubisoft foi acusada de roubo de arte — houve até acusações de que o jogo apresentava espadas copiadas diretamente de One Piece.
A Ubisoft não fez nenhuma declaração recente sobre o estado do jogo (ou dos outros jogos impactados em seu catálogo). Por enquanto, os jogadores terão que esperar para ver se haverá mais tentativas de consertar os jogos. Esperamos que tudo esteja resolvido a tempo para o lançamento de Assassin’s Creed Shadows, marcado para fevereiro de 2025. Isso está bem próximo e pode finalmente ser o que a Ubisoft precisava para sair da cova que está cavando para si mesma. Ou pode ser o golpe final.
Uma prequela da franquia Assassin’s Creed ambientada no Egito em 48 a.C., onde Bayek, um Medjay, começa a fundação da Irmandade dos Assassinos.