“Bend, Don’t Break” continua o processo de luto de Gibbs (ou a falta dele) após os assassinatos de sua família. Entram em cena para oferecer suas próprias perspectivas seu pai, Jackson, e seu chefe, Mike Franks, mas os fãs de NCIS sabem que a única opinião que realmente importa é a do jovem Gibbs. Há uma história envolvendo tráfico de drogas e contrabando de armas, mas é principalmente uma forma de entrar na cabeça de Gibbs e lembrar ao público como ele é diferente.
NCIS: Origens Explica Como as Regras de Gibbs Começaram
O Público Vai Adorar a História por Trás da Ideia Mais Única de Gibbs
Mas o objetivo de uma prequela é oferecer aos espectadores uma visão sobre um personagem que eles não tinham antes. Não se trata apenas de contar a história de um personagem; é preciso trazer algo novo para a mesa. NCIS: Origins tem uma certa vantagem nesse aspecto, devido ao fato de Gibbs ser reservado sobre certas coisas durante sua participação na série original. Mas essa sequência é um exemplo de por que o programa funciona tão bem. Ela responde a uma pergunta que os espectadores têm feito. No entanto, os roteiristas ampliam isso através do caso da semana. Eles não apenas jogam as informações por aí; há um contexto adicional fornecido pelo comportamento de Gibbs no restante do episódio — e uma breve aparição de Shannon para ajudá-lo ao longo do caminho. A série está cumprindo sua intenção de desmistificar Gibbs; onde está enfrentando dificuldades é em desenvolver tudo ao seu redor.
NCIS: Origens Temporada 1, Episódio 3 Enfrenta Seus Desafios
Esta Primeira Aparição Falta Caracterização Suficiente
“Bend, Don’t Break” ainda está no início da temporada de NCIS: Origins, então não é surpreendente que não tenha o melhor desenvolvimento para nenhum personagem além de Gibbs. O programa conta apenas com dois personagens legados — Gibbs e Franks — em seu elenco principal, por isso precisa criar vários novos agentes e torcer para que a base de fãs se apaixone por eles. Esse é um processo que leva mais do que três episódios. É o novato Randy (interpretado pelo ex-aluno de NCIS: Los Angeles, Caleb Foote) quem recebe mais tempo de tela que não seja de Gibbs, e ele é o típico agente ansioso e certinho que não sabe como lidar com seu parceiro imprevisível. É engraçado em alguns momentos, mas definitivamente não é inovador.
Jackson Gibbs: Vingança, filho? Não vale a pena.
Leroy Jethro Gibbs: Você não me diz o que isso vale.
NCIS: Origens Permite que Gibbs Fique Emocional de um Jeito Muito Gibbs
Austin Stowell Carrega o Episódio 3 nas Costas
Enquanto os outros personagens de NCIS: Origens ainda estão tentando encontrar seu ritmo, não há dúvida de que o jovem Gibbs está totalmente no alvo. O público conseguiu se conectar com a versão de Austin Stowell do personagem desde o início, e no Episódio 3, Stowell consegue transmitir as emoções de Gibbs principalmente através da ação — que é exatamente como deveria ser. Em outro programa de TV, Gibbs teria momentos mais emocionais à flor da pele, ou uma grande cena em que ele se abre com alguém sobre a perda de sua família. Esse tipo de momento é perfeito tanto para o drama quanto para o crescimento do personagem. Neste caso específico, no entanto, eles não fazem sentido. O momento mais triste de Gibbs é quando ele pensa que vê Shannon no banco do passageiro de seu carro, e isso não dura mais do que o necessário.
NCIS: Origins é exibido às segundas-feiras às 22h na CBS.