Análise de Your Friendly Neighborhood Spider-Man #1: Nova Origem

Peter Parker faz sua estreia em uma ação divertida em Seu Amigável Homem-Aranha do Bairro #1 — Escrito por Christos Gage, com arte de Eric Gapstur e capa de Leonardo Romero — onde vemos o fotógrafo de quatro olhos se encontrar em sua essência neste prelúdio da nova série animada com o mesmo nome que chegará em breve ao Disney+.

Your Friendly Neighborhood Spider-Man

Os leitores estão tão claramente familiarizados com a origem do Homem-Aranha que, neste ponto, até mesmo afirmar esse fato é desnecessário. Mas uma das grandes coisas sobre esta edição é a história em andamento que envolve os elementos familiares da transformação de Peter. Ele e seu novo amigo, Nico, lutam para aceitar o fato de que, em vez de frequentar a nova e prestigiada escola secundária como planejado, provavelmente serão forçados a ir para escolas piores devido a um acidente inesperado no campus — os leitores precisam entender o quão devastador isso seria para um casal de estudantes superdotados. Não se contentando em aceitar isso, os dois investigam o suficiente para descobrir que a escola foi atacada e há muito mais acontecendo por trás das cortinas.

Homem-Aranha Ataca com seus Lances, Acrobacias e Humor

Uma Grande Abertura Faz Toda a Diferença

Esta edição começa de forma muito impactante com o que parece ser uma linha clássica do Homem-Aranha. É espirituosa, (de uma maneira positiva) antenada na cultura pop, e muito “spidey”. Os leitores conseguem uma risada imediata e a certeza de que a história está bem ciente do que veio antes.

Não se preocupe. Eu não vou dizer “Você provavelmente está se perguntando como eu cheguei aqui.” – Homem-Aranha

É quase como se estivesse dizendo: “Sabemos que você já viu isso antes, mas ouça a gente.” Combinar essa ótima introdução com uma série de painéis destacando o fato de que o Homem-Aranha está em apuros funciona muito bem para prender os fãs e fazer as páginas virarem.

A Origem Está na Parede

O Homem-Aranha Também Está na Parede

Inevitavelmente, os leitores acabam percebendo as características dessa história de origem. Pete é mordido pela famosa aranha, seus sentidos são aguçados e, sem querer, ele salva um gato de uma pilha mortal de caixas. É exatamente o que eles esperariam. No entanto, esta edição se beneficia imensamente ao cercar Peter com outros personagens enquanto ele embarca nessa jornada de herói. Em vez de navegar por essas águas turvas sozinho, ele está com a Tia May, está com a Nico, está com pessoas para interagir. Em vez de ver a morte do Tio Ben, Pete conta para a Nico como está lidando com isso.

À primeira vista, isso pode parecer um clássico exemplo de “mostrar, não contar”, mas contar funciona muito melhor neste caso. Pete se abre para um novo amigo e os leitores veem um vínculo se formando de maneira real e significativa. Essa é uma ótima forma de reformular uma origem icônica de maneira nova e poderosa.

As Aulas Acabaram para o Verão

A Escola Acabou para Sempre?!

Outra coisa que essa edição se beneficia é de uma trama adicional que corre paralela à origem do Peter. Não se trata apenas de ganhar os poderes de Homem-Aranha, mas de descobrir o que fazer sobre sua nova escola e entender o que está acontecendo por lá. É uma história que parece adequada para o personagem. Isso parece ser algo que ele realmente se importaria. E graças a esse enredo, os leitores veem o Peter descobrindo seus poderes em uma cena de luta, em vez de desmaiar em seu quarto e brincar com suas teias na manhã seguinte. (Ambas as opções são boas, por sinal) O confronto do Peter com esses capangas é uma maneira divertida de fazer o personagem entender essas novas habilidades enquanto as exibe pela primeira vez de uma forma divertida.

O Lado do Homem-Aranha em um Universo Maior

O Universo Cinematográfico Marvel Vem em Nossa Direção

Como era de se esperar, há uma menção à série do Disney+ no meio da edição. É sutil o suficiente na página, mas funciona porque a edição nunca parece estar escondendo nada do leitor. Nunca há um momento em que o leitor se sinta prejudicado por causa disso. Há muito o que explorar nesta edição, e investigar esse detalhe pareceria abrir uma caixa de pandora. Além da menção, há algumas referências pertinentes ao Capitão América. A combinação dessas referências ajuda a fazer tudo parecer que pertence a um universo maior, o que é sempre empolgante, mas também faz parecer muito do MCU — o que pode ser um ponto positivo ou negativo dependendo do leitor.

Via CBR. Veja os últimos artigos sobre Quadrinhos.

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Rob Nerd
Rob Nerd

Sou um redator apaixonado pela cultura pop e espero entregar conteúdo atual e de qualidade saído diretamente da gringa. Obrigado por me acompanhar!